sábado, 26 de julho de 2014

Ameaça de passageiro faz avião que ia ao Panamá voltar para o Canadá

Homem de 25 anos foi detido; voo foi escoltado por dois aviões dos EUA.

'Passageiro alterado ameaçou diretamente a aeronave', disse o porta-voz.



Dois aviões F16 norte-americanos escoltaram o avião Boeing 737-8Q8(WL), prefixo C-FDBD, da Sunwing Airlines que ia à Cidade do Panamá a partir do aeroporto de Pearson, em Toronto, no Canadá, devido a ameaças de um de seus passageiros.

Janine Chapman, porta-voz da companhia aérea, disse nesta sexta (25) que o voo 772 foi obrigado a voltar após 45 minutos da decolagem “quando um passageiro alterado ameaçou diretamente a aeronave”. A porta-voz não deu detalhes dobre a ameaça.


De acordo com a polícia de Toronto, um homem canadense de 25 anos de idade foi detido. Jennifer Stadnyk, do comando aéreo dos Estados Unidos, disse que os aviões F16 decolaram de Ohio e escoltaram a aeronave da Sunwing Airlines “com precaução”.






O avião, com 183 passageiros e seis tripulantes a bordo, aterrissou sem problemas e ninguém foi ferido. Segundo Chapman, o voo deve partir em breve para o Panamá.

Fonte: AP via G1 - Fotos via globalnews.ca

Encontrada segunda caixa-preta de avião que caiu na África

Primeira caixa-preta foi localizada nesta sexta-feira (25).

Voo que seguia para a Argélia estava com 118 pessoas a bordo.


A segunda caixa-preta do avião da Air Algerie que caiu na quinta-feira (24) foi encontrada pela Missão da Organização das Nações Unidas no Mali (Minusma). O anúncio foi feito neste sábado (26) pelo porta-voz da Minusma, Radhia Ashuri. 

O acidente ocorreu no Mali, na África Ocidental, e matou 118 pessoas. O voo partiu de Burkina Faso e seguia para a Argélia.

"A segunda caixa-preta do avião foi encontrada nesta manhã no local do acidente" por especialistas da Minusma na área de Gosi, a 100 km de Gao (norte do Mali), afirmou Ashuri. 

A primeira caixa havia sido localizada na sexta-feira (25).

"É um fato positivo, que pode ajudar muito" nas investigações sobre o acidente, disse.

Segundo Ashuri, a segunda caixa-preta deve ser levada a Gao, onde se localiza o centro que coordena as operações relacionadas ao acidente, nas quais participam França, Mali e a Minusma.

Fonte: France Presse via G1

Saiba quais são as zonas mais perigosas para a aviação comercial

Clique sobre o mapa para ampliá-lo

Sempre que é registrado um acidente de avião, os usuários desse tipo de transporte são lembrados dos perigos relacionados a essa atividade. A possibilidade de problemas mecânicos e erros humanos torna voar sempre um risco, mesmo que o avião seja, ainda assim, um dos meios de transporte mais seguros.

Mas nem sempre a queda de uma aeronave se deve ao que acontece no céu - às vezes, o problema é o que está lá embaixo.

No mundo da aviação comercial, há regiões que são reconhecidas como zonas arriscadas para se voar por causa da possibilidade de os aviões serem derrubados por armas utilizadas em conflitos.

Essas regiões voltaram a ganhar destaque depois do que ocorreu há uma semana, quando um avião da Malaysia Airlines, com 298 pessoas a bordo, caiu no leste da Ucrânia, uma área disputada entre forças do governo e separatistas pró-Rússia. A suspeita é de que a aeronave tenha sido abatida por um míssil.

Desde então, devido à ofensiva movida por Israel contra o Hamas, na Faixa de Gaza, e a resposta palestina – com mísseis disparados contra o território israelense –, empresas aéreas cancelaram voos para a região. 

Por fim, nesta quinta-feira, um avião de passageiros caiu no norte da África com 116 pessoas a bordo. Embora não se saiba ao certo o motivo, a região onde a queda ocorreu foi até recentemente palco de enfrentamentos entre tropas malinesas e insurgentes islâmicos.

A BBC preparou abaixo uma lista com algumas dessas áreas tidas como as mais perigosas para a aviação civil.

Ucrânia e o trauma do MH17


De acordo com o governo ucraniano, apoiado por relatórios de inteligência do governo dos EUA, o MH17 foi abatido por um míssil.

Segundo o governo da Ucrânia, relatórios de inteligência indicaram que o MH17 foi abatido por um míssil 

Depois da queda, na última quinta-feira, do voo MH17 da Malaysia Airlines, a FAA estendeu a proibição que já existia desde abril, de voar sobre a Crimeia, até o leste da Ucrânia. Já a AESA recomendou "evitar o espaço aéreo de Simferopol e usar rotas alternativas disponíveis".


Segundo relatos iniciais do governo ucraniano, baseados em relatórios de inteligência do governo dos EUA, o MH17 foi destruído por um sofisticado míssil lançado por um sistema terra-ar, aparentemente um BUK, fabricado pela Rússia. 

Isso ocorreu enquanto o avião estava voando a uma altitude de cerca de 10 mil quilômetros sobre o leste da Ucrânia, perto da fronteira com a Rússia.

Entre 50 e 60 países têm um sistema de mísseis de grande altitude controlados por radar como o que pode ter afetado o Boeing 777, disse John Pike, diretor da GlobalSecurity.org, site de informações militares, à agência de notícias Associated Press.

Líbia: Mísseis menores, mas eficazes


Mas os protagonistas do conflito na Ucrânia não são os únicos com tecnologia para derrubar um avião.

Os lançadores de mísseis portáteis ou sistemas de defesa aérea portáteis (Manpads, na sigla em inglês) são armas menores, mas eficazes e muito mais fáceis de transportar.

Um desses mísseis pode atingir um avião a uma altitude de até 4,5 mil metros. Muitos são carregados no ombro, e treinar um homem para lançar um dele é questão de horas.

Um dos principais focos deste tipo de perigo é a Líbia.

Em Trípoli, a capital, milícias armadas que têm esses lançadores portáteis estão disputando o controle do principal aeroporto do país.

De acordo com um relatório do Departamento de Estado dos EUA, "a situação de segurança na Líbia permanece imprevisível e instável." A Autoridade Aérea dos EUA proibiu qualquer forma de voo sobre o território líbio, e a recomendação é que nenhum cidadão americano viaje ao país.

E, após a queda do ex-líder Muammar Khadafii, importantes peças de artilharia, incluindo sistemas de defesa aérea portáteis, foram distribuídos por toda a região do Sahel no norte da África. A área está localizada entre o deserto do Saara no norte e a savana do Sudão no sul, com o oceano Atlântico a oeste e o Mar Vermelho a leste.

De acordo com um relatório da ONU de março deste ano, lançadores líbios foram distribuídos para áreas de conflito em Chade, Mali, Tunísia e Líbano.

Ao sul do Saara, a região do Mali pode ser agora um novo potencial ponto de perigo para a aviação, refletindo a possibilidade de que o acidente da Air Algerie, que caiu nesta quinta-feira, tenha sido derrubado. No entanto, não havia, até a tarde desta quinta (hora de Brasília) nenhuma indicação de que isso tenha acontecido.

Iraque, Síria e Oriente Médio


O conflito interno na Síria e no Iraque recrudesceram com o avanço de grupos islâmicos radicais.  

Conflitos internos na Síria e no Iraque aumentaram 
com ascensão de grupos islamitas - Crédito: Reuters 

No Oriente Médio, a guerra civil generalizada na Síria e os recentes acontecimentos no Iraque, depois da tomada de regiões por grupos islâmicos radicais como o Estado Islâmico - anteriormente conhecido como ISIS - tornaram a fronteira entre os dois países uma área que várias companhias aéreas preferem evitar. 

"Nenhuma parte da Síria deve ser considerada a salvo da violência", diz um comunicado do Departamento de Estado dos EUA.

"Há um risco significativo para as operações de voos civis na Síria", disse um relatório da FAA, instituição que também proibiu voos americanos comerciais ou de carga a menos de 20 mil pés (6.096 metros) de altura pelo Iraque.

Outras regiões que "representam uma ameaça para a aviação dos EUA" na área, de acordo com a agência, são a Península do Sinai, no Egito, o Irã, o Iêmen e, na Ásia Central, o Afeganistão.

Em decorrência do atual conflito entre palestinos e israelenses, Israel também passou a ser considerado zona de risco.

Nesta terça-feira, a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês) proibiu companhias aéreas americanas de voar para o aeroporto de Tel Aviv, após um foguete aparentemente disparado por palestinos cair perto do aeroporto Ben Gurion.

Após as autoridades americanas anunciarem a medida, a Agência Europeia da Segurança Aérea (EASA, na sigla em inglês) emitiu uma circular em que "recomenda enfaticamente que usuários do espaço aéreo se abstenham de operar no Aeroporto Internacional de Tel Aviv Ben Gurion."

Algumas companhias aéreas europeias, como Lufthansa, Air France e KLM, cancelaram voos.

Milícias, guerrilhas e conflitos civis na África


A FAA proíbe voos comerciais no norte da Etiópia e alertou aviões para não pousarem em Mandera, no Quênia, a poucos quilômetros da fronteira da Etiópia com a Somália.

Este último país tem também uma proibição parcial pela FAA: voos comerciais não podem voar a menos que 20 mil pés (6.096 metros) de altura, dada a instabilidade e conflito interno somali.

Outro país que tem aviso sobre potencial ameaça é o Congo, depois que, em 1998, rebeldes usaram um lançador de foguetes, o SA-7, para derrubar um avião que transportava 40 civis. Todos morreram.

Coreia do Norte: Testes de mísseis sem aviso prévio


Outro país em que há recomendação de evitar os céus é a Coreia do Norte. 

Líder norte-coreano Kim Jong-un inspeciona locais
de lançamento de mísseis - Crédito: Reuters

O líder norte-coreano Kim Jong-un geralmente inspeciona pessoalmente os locais de onde os mísseis são lançados.

A FAA proíbe os operadores de voo de entrar no espaço aéreo de Pyongyang em determinada longitude. 

No entanto, após os testes de mísseis mais recentes feitos em março deste ano pelo governo norte-coreano, a agência advertiu: "A Coreia do Norte tem um histórico de lançamentos de mísseis de alcance curto e médio sem aviso prévio", e por isso recomendou evitar toda a região.

Fonte: BBC

IATA quer que governos avaliem riscos do espaço aéreo


Neste momento, há "41 conflitos cinéticos", identificados pela empresa de segurança iJet International Inc. [citada pelo "The Wall Street Journal"], cujo trabalho é fornecer elementos e aconselhar "os departamentos de viagens e as companhias aéreas".

Para o presidente-executivo da IATA, Tony Tyler, "os governos têm de tomar a iniciativa de rever a forma como as avaliações de risco do espaço aéreo são feitas", de forma a garantir que nunca mais se repetirá uma tragédia igual à do voo MH17.

Fonte: Expresso (Portugal) - Imagem: Reprodução

Passageiros pagarão por desviar da Ucrânia

O custo adicional para redirecionar centenas de aviões de passageiros deve traduzir-se em passagens mais caras para os consumidores.


O custo adicional para redirecionar centenas de aviões de passageiros, contornando o espaço aéreo da Ucrânia, que foi fechado depois que um voo da Malaysia Airlines foi derrubado na semana passada, deve traduzir-se em passagens mais caras para os consumidores.

Clique AQUI e leia a matéria completa.

Jovem divulga foto com rímel furtado em acidente na Ucrânia

Ekaterina Parkhomenko de Torez alega ser uma separatista pró-russa e odiar tudo o que é relacionado à Ucrânia.

Ekaterina disse que recebeu o rímel de um amigo dela e apagou sua conta no
 Instagram e em todas as outras redes sociais - Foto: Facebook/Reprodução

Uma jovem tornou-se alvo de críticas depois de ter publicado uma foto nas redes sociais, mostrando que estava usando um rímel roubado nos destroços do acidente do voo MH-17 da Malaysia Airlines, na Ucrânia. As informações são do Daily Mail. 

Segundo a publicação, Ekaterina Parkhomenko de Torez, que alega ser uma separatista pró-russa, compartilhou duas fotos no seu perfil do Instagram sob a legenda: "Maquiagem de Amsterdã ou, para ser mais precisa, do terreno. Vocês entendem". Ela ainda diz que odeia tudo o que é relacionado à Ucrânia.

Após receber diversas críticas nos comentários, Ekaterina disse que recebeu o rímel de um amigo dela e apagou sua conta no Instagram e em todas as outras redes sociais.


Durante a semana, uma foto que mostrava um separatista roubando um anel de ouro de uma das vítimas do acidente também causou revolta nas redes sociais.

Fonte: Terra - Fotos: Facebook / Daily Mail

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Sete mortos em queda de helicóptero militar na Índia


Um helicóptero HAL Dhruv da Força Aérea da Índia (Bharatiya Vayu Sena) caiu nesta sexta-feira (25) no norte da Índia, matando todas as sete pessoas a bordo, incluindo os dois pilotos.

O helicóptero havia decolado da localidade de Bareilly às 15:53 (hora local) em direção a Allahabad.

Após voar por cerca de uma hora, os pilotos teriam contactado o Controle de Tráfego Aéreo (ATC), em Lucknow alertando-a para um problema técnico. Em seguida, foi perdido o contato tanto via radar como por rádio.



O helicóptero se acidentou perto de Lucknow, no distrito de Sitapur, no estado de Uttar Pradesh.

Algumas testemunhas disseram que um incêndio tomou conta do helicóptero quando bateu no chão, numa área sem residências.

Fontes e imagens: indiatoday.intoday.in / theindu.com / PTI

Avião experimental cai no oeste da Bahia e duas pessoas ficam feridas

Fotógrafo Rui Rezende era um dos ocupantes; estado de saúde é grave.

Queda ocorreu na divisa entre Barreiras e Luís Eduardo Magalhães.


Avião caiu com dois passageiros em fazenda do oeste baiano

A aeronave de pequeno porte Paradise, prefixo PU-DET, caiu por volta das 11h desta quinta-feira (24), na divisa de Barreiras e Luís Eduardo Magalhaes, no oeste baiano.

As duas pessoas a bordo do avião, o fotógrafo Rui Rezende e a piloto Ana Maíra Moraes, ficaram feridos no acidente.

A assessoria da Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que o acidente envolveu uma aeronave experimental, de matricula PU-DET, que caiu na fazenda Santo Antônio, na região de Barreiras.

A FAB explica que é considerada experimental a aeronave regularizada junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas que não é homologada.

A dupla realizava um voo panorâmico por cima de uma plantação de algodão, que seria fotografada por Rezende.


As vítimas foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Barreiras, e encaminhadas para o Hospital do Oeste, em Barreiras. Segundo informações da unidade, a piloto fraturou as duas pernas, está em coma induzido e aguarda avaliação neurológica. Já o fotógrafo passou por uma cirurgia. O estado de saúde dos dois é considerado grave.

As delegacias de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães não registraram nenhuma ocorrência sobre o caso. 

Fonte: G1 BA - Fotos: Sigi Vilares/Blog Sigi Vilares

Primeiras imagens de avião que caiu no Mali são divulgadas

Vídeo e fotos mostram restos metálicos em área desértica.

Segundo a França, nenhuma das 118 pessoas a bordo sobreviveu.

Foto divulgada pelo Exército da França mostra destroços 
do avião da Air Algérie que caiu no Mali - Foto: ECPAD/AP

As primeiras imagens do avião da Air Algérie que caiu no Mali nesta quinta-feira (24) foram divulgadas nesta sexta-feira (25) pela emissora de TV francesa "France 2" e pelo Exército da França.

As fotos do Exército mostram diversos destroços em meio a arbustos e árvores secas.

Foto do Exército francês mostra destroços de avião que caiu no Mali
Foto: ECPAD/AP

O vídeo da "France 2", filmado por soldados de Burkina Faso, mostra uma zona desértica com alguns arbustos. Restos metálicos de difícil identificação estão espalhados em uma superfície de algumas centenas de metros. Os principais elementos do avião não são visíveis.

A França anunciou mais cedo que o avião havia se desintegrado.

Imagens da TV francesa 'France 2' mostram o que seriam os
destroços do avião da Air Algérie - Foto: Reprodução/France 2

O presidente francês, François Hollande, informou nesta sexta que "não há sobreviventes" e que uma caixa-preta da aeronave já foi encontrada.

Investigadores no local do desastre no norte do Mali concluíram que o avião se partiu quando atingiu o solo, disseram, sugerindo que isso indica ser improvável ter sido alvo de um atentado.

A presidência francesa informou que havia 118 pessoas a bordo, 112 passageiros e seis tripulantes, e não 116, como foi informado anteriormente.

Uma coluna de 100 soldados e 30 veículos das forças francesas estacionadas na região chegou ao local na manhã desta sexta para proteger a área da queda, perto da cidade de Gossi, no norte malinês, e recuperar os corpos, informou uma autoridade do Ministério da Defesa.

Familiares de Bilal Deheini, um dos passageiros do voo da Air Algérie que caiu no Mali, choram no sul do Líbano nesta sexta-feira, 25 - Foto: Mahmoud Zayyat/AFP

O avião da Air Algérie caiu quando se dirigia de Uagadugu a Argel. Os destroços da aeronave foram localizados por um avião teleguiado das forças francesas presentes no Mali, levando um destacamento de soldados franceses a se dirigir ao local por terra.

"O que já sabemos é que os destroços do avião estão concentrados em um espaço limitado, mas ainda é muito cedo para tirar conclusões", afirmou Hollande. "Há hipóteses, em particular climáticas, mas não descartamos nenhuma porque queremos saber tudo o que aconteceu", acrescentou.

Após a confirmação, o presidente François Hollande manifestou solidariedade com os parentes e pessoas próximas das vítimas.

Mapa publicado no site do aeroporto de Uagadugu mostra última localização 
conhecida do avião - Foto: Ouagadougou airport/Reuters

Dois caças procedentes de uma base francesa nessa região da África realizaram voos de reconhecimento no Mali para tentar encontrar a aeronave. Depois, os caças foram substituídos por um avião militar C-130 e helicópteros franceses.

Hollande, assim como fez anteriormente o ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius, explicou que o contato com o avião foi perdido após 40 minutos de voo, pouco depois que o capitão solicitou uma mudança de rumo devido às difíceis condições meteorológicas. Ao ser perguntado sobre a possibilidade de uma ação terrorista, Fabius afirmou que "nenhuma hipótese pode ser excluída", mas especificou que "a única certeza que temos é o alerta meteorológico".

Imagem aérea mostra local da queda do avião da Air Algérie no Mali - Foto: ECPAD/AP

Burkina Faso

A informação sobre a localização dos restos da aeronave, que era de propriedade da companhia espanhola Swiftair, já havia sido dada pelo general burquinense Gilbert Diendere, colaborador próximo do presidente Blaise Compaore e chefe da comissão criada para investigar o incidente.

Os destroços estavam a cerca de 50 km da fronteira de Burkina Faso, no povoado de Bulikesi. “Enviamos homens ao local com a aprovação do governo do Mali e foram encontrados destroços do avião com a ajuda de moradores locais”, disse o militar.

De acordo com a rede CNN, Diendere afirmou que nenhum sobrevivente foi encontrado e que a descoberta dos destroços também foi reportada pela TV estatal RTB. “Foram encontrados restos humanos e do avião totalmente queimados e dispersos”, disse à agência de notícias Associated Press.


Diendere acrescentou que os homens foram à área depois de ouvir relatos de um morador que descreveu a queda de um avião a 80 km a sudeste do povoado de Gosi. O porta-voz do governo de Burkina Faso disse que o país guardará luto por 48 horas.

Antes de perder contato, os pilotos do voo enviaram uma mensagem para pedir ao controle de voo do Níger para mudar sua rota devido a chuva intensa, disse o ministro dos Transportes de Burkina Faso, Jean Bertin Ouedraogo. Um diplomata em Bamako, capital do Mali, afirmou que houve uma forte tempestade de areia à noite no norte malinês, que fica na rota de voo do avião.

O general Diendere afirmou ainda que "nas imagens de radar" vemos que "o avião saiu de seu curso por causa de uma tempestade", que "pode ser a causa do que aconteceu".

Aviões militares franceses, efetivos da ONU e outros buscavam sinais do avião na região remota.

Segundo a Air Algérie publicou em sua conta no Twitter a lista com a nacionalidade dos passageiros: 50 franceses, 24 burquineses, oito libaneses, seis argelinos, cinco canadenses, quatro alemães, dois luxemburgueses, um malinês, um nigeriano, um camaronês, um belga, um ucraniano, um romeno e um suíço. As nacionalidades dos demais passageiros não foram divulgadas.

Todos os seis tripulantes eram espanhóis, de acordo com o sindicato de pilotos comerciais espanhol Sepla. 

Fonte: G1

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Destroços de avião da Argélia que estava desaparecido são encontrados no Mali


Equipes francesas estacionadas no Mali localizaram nesta quinta-feira (24) os destroços do avião da companhia aérea Air Algérie que havia sumido dos radares 50 minutos após a decolagem. O voo AH5017 havia partido de Uagadugu, capital de Burkina Fasso, em direção a Argel, capital argelina.

Os destroços foram encontrados em Tilemsi, no meio do caminho entre as cidades de Gao e Kidal, uma zona desértica de acesso difícil.

"Os serviços de navegação aérea perderam o contato com um avião da Air Algérie que voava nesta quinta-feira de Uagadugu a Argel, 50 minutos após a decolagem", anunciou a companhia aérea, cujas informações foram divulgadas pela APS, agência estatal de notícias da Argélia.

Segundo a companhia aérea espanhola Swiftair, dona do McDonnell Douglas MD-83, estavam a bordo 110 passageiros e seis tripulantes.


A Swiftair informou em nota que o avião partiu a 1h17 (22h17 em Brasília) e deveria ter pousado na Argélia às 5h10. A trajetória do voo AH5017 não estava imediatamente clara.

De acordo com o ministro dos Transportes de Burkina Fasso, Jean Bertin Ouedrago, o piloto do AH5017 pediu para mudar de rota à 1h38 por causa de uma tempestade. O avião enviou sua última mensagem por volta de 1h30, quando fez a solicitação ao controle aéreo de Níger, justificando que havia fortes chuvas na região.

Um diplomata em Bamaco (capital do Mali) afirmou que uma forte tempestade de areia atingiu o norte malinês, região que está na rota de voo do avião, durante a noite.

As autoridades argelinas informaram que seu último contato com o voo se deu a 1h55 quando o avião passava por Gao (Mali) e sumiu dos radares.

Autoridades de aviação de Burkina Faso, Mali, Níger, Argélia e Espanha também participavam das buscas. 

Burkina Faso fica ao sul da Argélia, e suas capitais estão distantes em uma linha quase reta passando pelo Mali --o norte do país enfrenta conflitos envolvendo islâmicos ligados à Al Qaeda e separatistas Tuareg.

Fonte: UOL - Imagens: Reprodução

Notícias relacionadas:

Flightradar se torna viral após queda de avião na Ucrânia

Aplicativo está no topo da loja da Apple no Reino Unido, na Alemanha e na Holanda.


A queda do voo 17 da Malaysia Airlines na Ucrânia impulsionou o aplicativo de rastreamento de aviões à celebridade, à medida que mais pessoas estudam as rotas internacionais de voos que antes só chamavam a atenção de amadores e profissionais.

O aplicativo Flightradar24, gratuito ou pago, com conteúdos adicionais, está no topo da loja de aplicativos da Apple no Reino Unido, na Alemanha e na Holanda, o país que mais perdeu pessoas no desastre.

Um aumento de mais de 50 vezes no tráfico do site da empresa esgotou a capacidade do servidor, obrigando-a a limitar alguns serviços para aumentar a largura de banda.

“Tivemos diversos aumentos súbitos na venda de aplicativos desde a nuvem de cinzas da Islândia, mas este é, de longe, o maior”, disse Frederik Lindahl, 37, CEO da Flightradar24, que dirige a empresa em Estocolmo.

A crescente fascinação com as rotas de voos deriva em parte da falta de informações confiáveis sobre o desastre do avião, provavelmente abatido por um míssil sobre o leste da Ucrânia.

Os dados da Flightradar24 mostram que, embora o espaço aéreo fosse considerado seguro pelas autoridades na altitude da rota do voo MH17, algumas linhas aéreas evitaram passar pela região mesmo antes de ela ter sido fechada depois do incidente, enquanto outros aviões estavam seguindo de perto o 777 malaio da Boeing, que transportava 298 pessoas.

Rota popular


Os dados da Flightradar24 revelam que o espaço aéreo sobre a Ucrânia era uma rota muito usada antes da queda e que o voo MH17 percorreu esse caminho cinco dias na semana anterior.

Durante esse tempo, cerca de 820 voos atravessaram o leste da Ucrânia e dois deles – operados pela Singapore Airlines e pela Air India – dentro de um raio de 26 quilômetros do avião malaio quando ele foi atingido.

Agora que o espaço aéreo sobre o leste da Ucrânia está fechado, o aplicativo mostra uma série de aeronaves serpenteando pelo território da Turquia e da Rússia adjacente à Ucrânia na rota entre a Europa, o Oriente Médio e a Ásia.

Projeto de hobby


A Flightradar24 começou mais como um hobby, em 2006, quando dois suecos entusiastas da aviação criaram uma rede de receptores ADS-B no norte e no centro da Europa, disse Lindahl.

Dois anos depois, a equipe disponibilizou o sistema para que qualquer pessoa com o aparelho adequado pudesse carregar os dados. 

No momento, a Flightradar24 continua sendo autofinanciada, de acordo com o CEO. Seu aplicativo custa 1,99 libras (US$ 3,40) no Reino Unido, onde fica o aeroporto de Heathrow, em Londres, o mais concorrido da Europa.

Lindahl disse que recebe ligações frequentes de grandes fundos de capital de risco e está contente por manter conversas “educadas” sobre o interesse comum.

“Quem sabe?”, disse ele. “A situação poderia mudar. Poderíamos encontrar uma ideia que precise de mais capital e teríamos que analisá-la”.

O aplicativo, cujos usuários frequentes incluem companhias aéreas, fabricantes de aeronaves e aeroportos, observou picos de interesse antes, inclusive quando uma nuvem de cinzas que emanava de um vulcão na Islândia impediu a decolagem de voos em toda a Europa, em 2010, e depois que o voo 370 da Malaysia Airlines desapareceu misteriosamente, em abril.

No entanto, a fascinação com as rotas de voo atingiram um novo pico depois da queda do voo MH17. 

“Depois do desaparecimento do voo MH370, achei que seria difícil superá-lo, mas este incidente o supera amplamente”, disse Lindahl.

Fonte: Andrea Rothman e Richard Weiss, da Bloomberg via Exame.com - Imagem: Screenshot/Flightradar24/Apple.com

Clique AQUI para acessar o site Flightradar24 na internet.

Avião que caiu na África pertenceu ao Real Madrid

Tragédia no norte da África foi com avião utilizado pela equipe espanhola entre 2007 e 2009.


De acordo com o jornal espanhol Marca, a aeronave que caiu na África nesta quinta-feira (24) havia sido utilizada pelo Real Madrid entre 2007 e 2009.

Na época, o presidente Ramóns Calderón batizou o avião como "La Saeta", apelido do ídolo Di Stéfano.

Atualmente o avião pertencia a empresa Air Alegria, e estava fretado pela companhia aérea espanhola Swift Air. 

De acordo com o site da empresa, o modelo do avião era o McDonnell Douglas MD-83.

Fonte: goal.com - Foto: Javier Rodriguez

Como melhorar as chances de sobreviver em desastres de avião

Alguns cuidados podem aumentar suas chances na improvável hipótese de você se envolver num acidente como o que aconteceu nesta quarta-feira em Taiwan.

Avião: 95% dos acidentes têm sobreviventes.

Acidentes aéreos – como o que aconteceu nesta quarta-feira com o avião da TransAsia em Taiwan – sempre despertam temores em alguns viajantes. Há duas boas notícias para eles.

Primeiro, o avião é, sim, um dos meios de transporte mais seguros que existem. O estatístico Arnold Barnett, do MIT, calcula que, na média, se você fizesse um voo todos os dias, teria um acidente de avião a cada 10 mil anos.

A segunda boa notícia é que 96% das vítimas de acidentes aéreos sobrevivem. Alguns cuidados podem aumentar suas chances na improvável hipótese de um acidente desse tipo acontecer com você. Vejamos quais são. 

 1. Nada de salto alto



Uma pessoa usando calças, blusa de manga comprida e sapatos (ou tênis) fechados fica mais bem protegida que outra com bermuda e sandálias. Ela teria menos chance de sofrer queimaduras, arranhões e outros ferimentos. Sapatos femininos de salto alto devem ser evitados. Além de não proteger os pés, eles dificultariam a saída do avião.

2. O melhor assento



Dados estatísticos indicam que passageiros sentados perto da cauda do avião têm 40% mais chances de sobreviver a um acidente que aqueles posicionados à frente na aeronave. Além disso, ficar perto de uma porta ou saída de emergência pode ajudar. Se o avião cair na água ou estiver pegando fogo, é importante sair dele rapidamente.

3. Leia as instruções



Quase ninguém presta atenção àquelas instruções de segurança apresentadas antes de o avião decolar. Mas vale a pena observar onde ficam as saídas, onde são guardados os coletes salva-vidas e outros detalhes. Lembre-se de que, se a tripulação estiver ferida, você mesmo pode ter de abrir a porta de emergência.

4. Aperte o cinto



Mantenha o cinto de segurança justo. Qualquer mínima folga já aumenta bastante a força de impacto no caso de o avião colidir com alguma coisa. Deixe o cinto baixo para reduzir o risco de lesão na coluna vertebral em caso de choque. E procure usá-lo o tempo todo, mesmo dormindo.

5. Conte os assentos



Se ficar claro que há algo errado no avião, comece a se preparar. Se o avião for pousar na água, vista o colete salva-vidas. Mas não infle o colete antes de sair da aeronave. Conte os assentos do seu lugar até a saída mais próxima. Assim, você será capaz de encontrar a porta mesmo que a fumaça obstrua a visão.

6. Posição de choque 1




Se você perceber que um acidente pode ocorrer, coloque o encosto na posição vertical, feche a mesinha de refeições, ajuste o cinto e assuma uma das duas posições recomendadas pelas companhias aéreas. Se houver espaço suficiente para isso curve-se para a frente, colocando o rosto entre os joelhos.

7. Posição de choque 2



Se o encosto da poltrona à frente estiver muito próximo, adote a segunda posição de impacto recomendada. Apoie uma das mãos na borda superior do encosto à frente e coloque a outra sobre ela sem entrelaçar os dedos. Incline o corpo para a frente e encoste a testa no dorso da mão. Mantenha os pés apoiados no chão.

8. Oxigênio já



Se houver despressurização, apanhe a máscara de oxigênio e vista-a. Só depois disso veja se os passageiros ao seu lado precisam de ajuda. Note que você pode colocar a máscara em alguém mesmo que ele esteja desmaiado. Mas não vai poder fazer nada se você tiver desmaiado.

9. Fumaça



Se houver fumaça ao sair do avião, use alguma peça de roupa para cobrir o rosto. Se tiver como umedecê-la antes, faça isso. Dependendo da situação, pode ser melhor engatinhar até a porta em vez de andar. E tente sair o mais rapidamente possível. A fumaça num avião em chamas pode ser muito tóxica.

10. Ouça a tripulação




Ao sair do avião, fique atento às instruções dos tripulantes e siga rigorosamente o que eles disserem. Eles foram treinados para enfrentar situações de emergência. Não tente pegar sua bagagem. Isso só o atrasaria e reduziria suas chances de escapar.

11. Caia fora




Antes de saltar para fora, veja se a saída escolhida é segura. Observe se há como descer até o chão sem se ferir, e se há chamas ou destroços lá. Depois de sair, ande na direção de onde vem o vento (para se livrar da fumaça). Só pare quando estiver a pelo menos 150 metros do avião. Ele ainda pode explodir.

12. Mantenha a calma



Manter a calma pode ser difícil quando o avião está caindo. Mas é fundamental. Uma pessoa em pânico pode se atrapalhar com a máscara de oxigênio, pode se ferir ao saltar da aeronave ou danificar o colete salva-vidas – e, assim, reduzir drasticamente suas chances de sobreviver.

Fonte: Maurício Grego (Exame.com) - Imagens via wikihow.com

Mulher de passageiro do avião da Malaysia Airlines cancela cartões de crédito após serem usados na Ucrânia



A mulher de um dos passageiros do voo MH17 da Malaysia Airlines teve que cancelar os cartões de crédito do marido após receber notificações de que estariam sendo fraudados. Em uma entrevista à emissora norte-americana CNN, Shane Hattingh, cunhado da vítima Cameron Dalziel, disse que sua irmã, Reine Dalziel, precisou cancelar os cartões “porque as pessoas estão usando eles na Ucrânia”.


Cameron e Reine (foto acima) são sul-africanos que haviam se mudado recentemente para a Malásia com os dois filhos, Sheldon, de 14 anos, e Cruz, de 4. A vítima trabalhava como piloto de helicóptero em resgates e voltava para casa após fazer um curso.

Na entrevista, o cunhado lamentou o tratamento dado aos corpos das vítimas no local do acidente, na Ucrânia. “Eles não respeitaram nada, olha o que fizeram. Não me surpreende que eles tenham tratado os restos mortais das pessoas daquela forma. Me deixa irado”, lamentou Hattingh. O corpo de Dalziel, que também era cidadão britânico, ainda não foi localizado.

Rebeldes Pró-Rússia "cuidam" dos pertences encontrados juntos aos destroços

Fonte: O Globo - Fotos via Agências Internacionais