terça-feira, 14 de outubro de 2014

Samu simula abordagem a paciente com ebola no Aeroporto Internacional de Porto Velho (RO)

A enfermeira ressaltou ainda que dentre os indícios para o levantamento de suspeita estão o quadro febril do passageiro e sua vinda de áreas endêmicas do ebola.


Com a primeira suspeita de caso de ebola no Brasil, que ocorreu recentemente na cidade de Cascavel – PR, a mobilização das entidades públicas responsáveis torna-se necessária para preparar o país caso a doença se instale de fato. Na tarde da última sexta-feira, 10 de outubro, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Porto Velho realizou uma simulação de transporte de possível paciente infectado pelo vírus ebola no Aeroporto Internacional Gov. Jorge Teixeira.

Segundo Luciene Carvalho, enfermeira do Samu, a simulação ocorrida em parceria com a Infraero, Corpo de Bombeiros e Agência Estadual de Vigilância Sanitária, foi a primeira dentre outras que deverão acontecer nos próximos dias. As etapas seguem o plano de contingência de paciente suspeito de ebola que inclui o protocolo operacional de transporte do mesmo. “Os profissionais do Samu são os primeiros a prestarem atendimento à pessoa possivelmente contaminada pelo vírus, por isso são os mais propensos ao contágio. Esse é o motivo pelo qual devemos nos preparar, colaborar para o aperfeiçoamento das técnicas e entender cada etapa no manuseio desse paciente para evitar qualquer tipo de complicação”, frisou Luciene.

A enfermeira ressaltou ainda que dentre os indícios para o levantamento de suspeita estão o quadro febril do passageiro e sua vinda de áreas endêmicas do ebola, como os países da África ocidental que sofrem com a epidemia.

A primeira simulação serviu para preparar os profissionais de saúde, do aeroporto, operadores de voo, tripulantes do avião e bombeiros quanto às etapas de suspeita, isolamento e transporte do paciente suspeito até o Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron). O Centro disponibilizará um leito preparado para acolher o paciente até que este seja conduzido ao Instituto Fiocruz, na capital do Rio de Janeiro.


Inicialmente as orientações aconteceram no auditório da Infraero com o superintendente do aeroporto, Vicente Oliveira, o encarregado de segurança operacional, Juscelino Moraes, e o gerente de operações e segurança da Infraero, Marco Crespo, que explicaram como se dará o fluxo dentro do aeroporto e que medidas devem ser adotadas caso detectem algum paciente suspeito ainda em voo.

No início da simulação um médico do Samu demonstrou passo a passo como vestir o Equipamento de Proteção Individual (EPI), que é a vestimenta padrão do Ministério da Saúde para lidar com pacientes contaminados pelo vírus ebola. Até o momento 100 kits EPIs foram encomendados pela Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho para os atendentes do Samu e Unidades de Pronto Atendimento 24h. É esperado que nos próximos dias o Cemetron promova um treinamento sobre as técnicas de manuseio dos EPIs.

Durante cerca de uma hora, vinte e cinco profissionais do Samu fizeram o percurso padrão até o avião, conheceram os portões de saída e emergência do aeroporto, analisaram os procedimentos padrões de abordagem ao paciente, remoção até a ambulância totalmente envelopada e transporte ao Cemetron. A simulação foi realizada em um avião modelo Boeing 737-700 com autorização do Centro de Operações Aeroportuárias.

Fonte: tudorondonia.com - Fotos: Reprodução

Avião é retido em Boston por suspeita de ebola

Cinco passageiros vindos de Dubai se queixaram de sintomas de gripe.

Levados a hospitais, eles não estiveram em países atingidos por epidemia.



 


Um avião da empresa Emirates ficou parado durante várias horas em sua chegada a Boston (nordeste dos Estados Unidos) nesta segunda-feira (13), e cinco passageiros foram levados para hospitais por precaução, informaram serviços de saúde locais.

Em um país muito preocupado com o avanço do Ebola, esses passageiros se queixaram de sintomas parecidos com os da gripe, afirmou à AFP uma porta-voz desses serviços, acrescentando que, "se houver algo que ameace a saúde da população, as autoridades competentes serão informadas".

O voo da Emirates vinha de Dubai, segundo o canal de TV local WCVB, e os doentes são da Arábia Saudita, segundo a mesma fonte.

Nenhum deles tinha viajado para a África Ocidental, onde a epidemia de ebola já matou mais de 4 mil pessoas, informou um porta-voz das autoridades aeroportuárias de Massachusetts (estado do qual Boston é capital), ao jornal "Boston Globe".

Mesmo assim, diversas ambulâncias foram enviadas para o local e equipes com trajes de proteção entraram no avião para inspecioná-lo.

As autoridades americanas estão levando muito a sério o risco de epidemia, principalmente depois do anúncio, feito no domingo, de que em Dallas (Texas) uma enfermeira de 26 anos havia contraído a doença depois de ter atendido um liberiano que acabou morrendo vítima de ebola.


Fonte: France Presse via G1 - Imagens: Reprodução

EBOLA


Começa a fase de produção do avião Cargueiro KC-390 pela Embraer para a FAB

Próximo de finalizar sua primeira etapa, que previa o desenvolvimento e a montagem de dois protótipos, o Projeto KC-390 começou recentemente a sua segunda fase, estabelecida via contrato de aquisição, dando início à produção em série de 28 aeronaves para a Força Aérea Brasileira (FAB) pela Embraer.

Acima, imagem ilustrativa de como ficará o cargueiro

Para isso, foi publicada no Diário Oficial da União a destinação de U$ 1,9 bilhão para a Embraer, conforme estava previsto no cronograma originalmente estabelecido. O montante será utilizado na aquisição de materiais e na manutenção de funcionários para viabilizar a compra das aeronaves representadas pelos protótipos.

“Estamos dando seguimento ao cronograma que vai garantir as aeronaves para a FAB no prazo necessário para não haver interrupções em suas missões de transporte e reabastecimento em voo”, explica o presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso. 
 
Projeto KC-390

Neste mês de outubro, o avião cargueiro sairá do hangar e terá a sua primeira aparição pública. “O chamado roll out demonstra claramente o acerto do projeto de engenharia e de produção das atividades industriais e, com certeza, até o final do ano, estaremos voando de KC-390”, comemora o responsável pelo projeto.

O KC-390 vai substituir o Hércules C-130, aeronave utilizada para transporte militar, de pessoas e equipamentos, e para reabastecimento em voo de outros aviões. “Essa aeronave está sendo desenvolvida estritamente de acordo com todos os requisitos solicitados pela FAB”, explica o diretor da Copac.

Projeto KC-390 entra em fase de produção

Além das 28 aeronaves da FAB, Crepaldi explica que o cargueiro nacional já nasce com grandes possibilidades de exportação para países que também precisarão, em breve, substituir suas aeronaves desse mesmo porte. “Do ponto de vista industrial, é o coroamento da indústria aeroespacial brasileira porque, além de ser a maior aeronave já desenvolvida e fabricada no país, ela vai entrar – com grande possibilidade de sucesso – num nicho de mercado que hoje é dominado pelas grandes empresas internacionais”, concluiu Crepaldi.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério de Defesa via Portal Bragança - Fotos: FAB/Embraer

Gol leva nuvens para dentro da aeronave em ação para crianças

Empresa instalou um aparelho que fingia ter ligação com o lado externo do avião e materializava sonho infantil. Iniciativa ocorreu em voo de São Paulo para Fortaleza.

A Gol transformou o sonho de crianças, de tocar em nuvens, em realidade. Em ação para o Dia das Crianças, a companhia aérea despertou o imaginário de 13 pequenos passageiros de um voo regular entre São Paulo e Fortaleza. A partir de um cano ligado a uma ventosa, quando conectado à janela do avião, a máquina vibra, pisca e faz barulhos. Após esse processo, ao abrir a tampa, a meninada encontra um pedaço de algodão doce, tendo o desejo realizado.

Além das crianças presentes neste voo, a GOL levou ainda um grupo de meninas e meninos do Lar da Irmã Celeste, entidade Beneficente de Assistência Social de Guarulhos (SP), que viajou pela primeira vez de avião.

A ação foi pensada e desenvolvida pela agência digital Riot, após um levantamento em que os resultados apontaram que a maior frustração do público infantil que viaja de avião é a de não poder tocar nas nuvens, nem levá-las para casa. O registro da reação foi documentado em um vídeo e compartilhado nas redes sociais. Assista:



 

Fonte: Priscilla Oliveira (Mundo do Marketing - priscilla@mundodomarketing.com.br)

Atendentes de voo querem revogar o uso de aparelhos eletrônicos nos aviões


Há pouco tempo, a Federal Aviation Administration (FAA) criou novas leis que permitiram que os passageiros de aviões pudessem utilizar aparelhos eletrônicos durante todo o voo - incluindo decolagem e aterrissagem. Porém, um grupo de integrantes da Associação de Atendentes de Voo (CWA) está processando a organização para que essas leis sejam revogadas.

De acordo com os atendentes, mesmo que já tenha sido comprovado que os mobiles e notebooks não causam nenhuma interferência na comunicação do meio de transporte, eles ainda oferecem perigo ao avião. Além de fazer com que os usuários não prestem atenção nos avisos de segurança no começo do vôo, os aparelhos eletrônicos podem virar projéteis durante turbulências.


Vale lembrar que a decisão da liberação ou do banimento de uso de eletrônicos dentro dos aviões é das linhas aéreas; a FAA apenas deu o poder de escolha. Porém, como os passageiros demonstraram estar satisfeitos com a possibilidade de usar aparelhos eletrônicos, não é difícil prever de que lado ficarão as linhas aéreas: dos atendentes, que se preocupam com a segurança dos tripulantes; ou dos usuários, que pagam as passagens e dão lucros para as empresas. 

Fonte: The Verge e Tweak Town via luizf (adrenaline.uol.com.br)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Áudios registram últimos diálogos em avião que caiu e matou Campos

Reportagem obteve gravação dos últimos instantes do voo.

Advogados e especialistas falam sobre responsabilidades por indenizações.


Dois meses depois do acidente aéreo que matou o candidato à presidência Eduardo Campos, o Fantástico obteve com exclusividade a gravação dos últimos instantes do voo -- a conversa final entre os pilotos e a Base Aérea de Santos, que fica em Guarujá, no litoral de São Paulo.

O voo parecia transcorrer normalmente até que o comandante avisa que vai arremeter. Depois disso, a torre chama o avião por dez vezes e não consegue obter uma resposta.

O Cessna ainda estava voando alto, na área de controle de São Paulo, quando o co-piloto responsável pela comunicação fez o primeiro contato para perguntar sobre as condições climáticas para pouso. 

No local, não existe uma torre para controlar o tráfego aéreo. No caso, só uma estação de rádio, operada por um militar, passa informações para os pilotos sobre as condições encontradas na pista. Mas a base operava por instrumentos e como a visibilidade era baixa, os pilotos teriam que se guiar exclusivamente pelas antenas de rádio. Durante a aproximação, a base destaca: “Atento a pássaros na cabeceira da pista”.

Dois minutos mais tarde, o co-piloto se confunde ao passar o prefixo do avião, mas ele confirma a arremetida. Nessa situação, segundo a carta que orienta o pouso na Base Aérea de Santos, os pilotos devem subir de volta para 4000 pés e recomeçar a tentativa. mas o áudio não deixa claro se isso aconteceu.

Eram 10h naquele momento e, depois disso, silêncio. Os pilotos não fizeram mais contato, apesar dos chamados pelo rádio. Foram dez tentativas de contato e do outro lado, nenhuma resposta.

Buscas no local levaram dias em Santos, SP
Foto: Roberto Strauss/G1

Na Base Aérea de Santos, a preocupação aumentava.“O jatinho está desaparecido, São Paulo não sabe, não pousou em Itanhaém, ninguém sabe de nada”, comenta um funcionário da Base. Ele estava conversando com assessores do PSB, partido de Campos, que esperavam o jato chegar.

Perto dali, no bairro Boqueirão, em Santos, câmeras de segurança mostravam a queda da aeronave que trazia o presidenciável. Na queda do avião, peças voaram por toda a vizinhança. Todos os tripulantes do voo morreram.

Uma das peças do avião entrou em um apartamento, destruindo a parede da cozinha e da sala. agora, dois meses depois do acidente, o apartamento começou a ser reformado. Ao todo, 13 imóveis foram atingidos por destroços do avião. Moradores das casas atingidas têm direito a receber indenização pelos prejuízos.

A reportagem teve acesso a apólice de seguro do avião, que garante cobertura nesses casos. Esse documento está com a justiça. O seguro prevê 50 milhões de dólares, cerca de R$ 120 milhões, para vítimas. A apólice vence em dezembro de 2014. “Vítimas que perderam seus entes queridos no acidente e, também, as vítimas que tiveram prejuízo material que são as pessoas das casas da cidade de Santos”, afirma o produrador da República e do Ministério Público Federal, Thiago Lacerda Nobre.

A apólice está em nome da AF Andrade, uma empresa do setor agrícola, que arrendou o avião em 2010. Ou seja, não era de fato a proprietária até que terminasse de pagar as parcelas pra fabricante Cessna. “A propriedade da aeronave é ainda um pouco nebulosa. A principio essa aeronave foi financiada junto à Cessna, com pagamento de parcelas por um empresário e ela teria sido vendida para outros empresários”, explica Nobre.

O advogado da AF Andrade informou que já está comprovada a transferência de arrendamento da aeronave para os empresários pernambucanos João Carlos Lyra e Apolo Santana, que tentavam comprar a aeronave desde maio de 2014. Eles emprestaram o jato para a campanha de Eduardo Campos. Com isso, a responsabilidade pelo seguro seria deles, versão contestada pela assessoria dos empresários. Eles alegam que a transação não havia sido concretizada quando ocorreu o acidente. 

Apesar disso, moradores do Boqueirão, disseram que estão sendo procurados pelos advogados dos dois empresários de pernambuco para fazer acordos. A aposentada Júlia Nagamine recebeu a oferta e aceitou. “A gente está entrando em um acordo, para não entrar na justiça para receber e dar andamento no que nós temos que arrumar.

O avião caiu no quintal da casa da aposentada, que começou uma reforma por conta própria e está esperando o dinheiro do acordo. O advogado da família diz que o acerto tem restrições, mas deve ser feito. “De um lado elas vão receber quase que na plenitude o valor e danos materiais pretendidos, e de outro lado elas abrem mão de qualquer processo, inclusive uma indenização por danos morais”, pondera Marcelo Vallejo Marsaioli.

Laudo apresenta fotos dos danos materiais sofridos e 
reportagens de jornal - Foto: Orion Pires/G1

Já a psicóloga Maria Ester Bittencourt faz questão de receber pelos prejuízos materiais e morais que sofreu. “Nós temos direito a danos morais sim, nós queremos também. se for preciso (vamos brigar) sim”, ressalta. ela, os pais e mais dois irmãos tiveram que abandonar a casa onde moravam.

O advogado Ernesto Tzirulnik, especialista em seguros, disse, que os moradores não precisam aguardar um contato dos responsáveis pelo avião. “Todos aqueles que foram vítimas de danos pessoais ou materias passam a ter o direito de exigir as suas indenizações diretamente contra a seguradora”, conta.

Em nota, a seguradora Bradesco, disse que não passa informações sobre a apólice que o Fantástico teve acesso. 

Local do acidente com a aeronave de Eduardo Campos, em Santos
Foto: Guilherme Dionízio/Estadão Conteúdo

Clique AQUI e assista a reportagem.

Fonte: G1, com informações do Fantástico

Vigilância com tecnologia de guerra cria polêmica sobre privacidade nos EUA

Avião com câmeras monitora ruas em tempo real

Uma empresa norte-americana desenvolveu uma forma de monitorar bairros inteiros utilizando uma tecnologia desenvolvida, originalmente, para as guerras do Iraque e do Afeganistão.

Mas, enquanto a polícia vê com bons olhos a perspectiva de obter acesso à tecnologia, ela foi alvo de críticas por ser vista como ameaça à privacidade dos cidadãos.

O sistema funciona por meio de um avião tripulado que grava o que está acontecendo no solo em uma área de 40 quilômetros de diâmetro.

A aeronave é equipada com 12 câmeras de alta resolução, que formam uma espécie de “Google Earth” em tempo real. 

"A resolução não é alta o suficiente para mostrar quem é a pessoa, elas aparecem como um pixel acinzentado na tela" – diz Ross McNutt, veterano da Aeronáutica aposentado e presidente da empresa que desenvolveu o sistema, a PSS (Persistent Surveillance Systems).

Doze câmeras de alta resolução estão na aeronave

Mas esse pixel é suficiente para que os movimentos das pessoas sejam monitorados de forma precisa enquanto o avião está no ar – por até seis horas.

A ideia é sobrevoar áreas com altos índices de crimes. No início de 2012, as aeronaves monitoraram a cidade de Compton, na Califórnia, durante nove dias. Gravaram assassinatos, roubos e diversos outros crimes.

Ao comparar as gravações com o depoimento de testemunhas, os analistas e a polícia conseguiram determinar o momento em que os crimes foram cometidos.

Dessa forma, puderam descobrir onde os suspeitos estavam antes e depois do momento do crime, afirma McNutt.

Durante os testes em Ohio, na Califórnia e no México, o PSS testemunhou 34 assassinatos.

Ameaça à democracia


As câmeras da PSS, no entanto, não veem apenas assassinatos e criminosos. Elas registram a atividade cotidiana de ruas e quintais.

Durante teste, câmeras captaram 34 assassinatos

Apesar de a firma insistir que a resolução das câmeras é baixa, muitos americanos veem o sistema como uma ameaça às liberdades individuais.

"O sistema não apenas viola a privacidade das pessoas; monitorar movimentos de uma comunidade inteira é uma ameaça à democracia" – disse Jennifer Lynch, advogada da Electronic Frontier Foundation.

Os moradores de Compton, por exemplo, não foram informados quando a polícia testou o sistema. - São coisas como essa e o monitoramento secreto de estudantes muçulmanos pela polícia de Nova York em 2012 que geram desconfiança da polícia – diz Lynch.

A empresa afirma que segue um “política de privacidade forte” e só monitora pessoas após comunicações de crime ou em investigações criminais. Diz também que pode saber exatamente quais foram as imagens observadas pelos seus analistas.

Apesar de não permitir distinguir rosto da pessoa, sistema gera preocupação com privacidade

Em locais como Compton, onde uma grande fatia da população é negra, há uma preocupação com a possibilidade de minorias virarem alvo de vigilância.

Também há o temor de que o sistema possa levar pessoas a deixar de fazer coisas que não querem que outros saibam, mesmo não sendo ilegais. Isso inclui, por exemplo, ir a um bar gay, instituições religiosas ou ter mais de um relacionamento.

"Vigilância policial pode afetar a liberdade de expressão e, com isso, o direito democrático e constitucional das pessoas está ameaçado" – acrescenta Lynch.

O presidente da firma diz que está atento a essas questões e procurou o American Civil Liberties Union, uma ONG que defende liberdades individuais, para discutir o tema. Enquanto isso, nenhum Estado americano adotou a tecnologia de forma sistemática.

Fonte: Ed Ram (BBC News) - Fotos: Reprodução

MH370: Presidente da Emirates desconfia que avião não caiu no Índico


Tim Clark (foto acima) exigiu mais transparência e honestidade nos processos de investigação do incidente. O Presidente da Emirates Airlines, Tim Clark, afirmou , em entrevista ao «Der Spiegel», que o voo MH370 da Malaysia Airlines estava sob controlo até ao fim da viagem e que não deve estar no oceano Índico, ao contrário do que defendem os investigadores. 

«O MH370 estava, na minha opinião, sob controlo provavelmente até ao último momento», afirmou. 

Segundo as autoridades responsáveis pela investigação, o aparelho estava em piloto automático até ter ficado sem combustível e ter caído no oceano Índico. Mas o líder da Emirates não é da mesma opinião e explicou porquê.

«A nossa experiência diz-nos que, no que se refere a acidentes no mar, que onde o aparelho cai há sempre qualquer vestígio. Ainda não vimos uma única coisa que sugerisse categoricamente que o aparelho está onde dizem que está, tirando a análise dos satélites, que eu questiono», justificou.

O avião que desapareceu misteriosamente foi um Boeing 777 e a Emirates tem 127 aparelhos deste modelo, mais do que qualquer outra companhia aérea. Tim Clark suspeita que ninguém sabe exatamente onde é que o avião foi parar.

«Não houve um único acidente no mar na história da aviação civil – tirando o caso da Amelia Earhart em 1939 – que não tivesse sido localizado, pelo menos 5 a 10% dos destroços. Mas o MH370 simplesmente desapareceu. Para mim, isso cria um elevado grau de suspeição», afirmou.

Para Clark, é necessário mais transparência por parte dos investigadores e das autoridades responsáveis. «Estou totalmente insatisfeito com o que que tem sido informado sobre o incidente. Há muita informação que precisamos que seja mais transparente e honesta», referiu.

O líder da companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos teme que o incidente seja esquecido sem que se saibam as razões do desaparecimento do aparelho. Por isso, Clark deixou um apelo: «Não podemos deixar que isso aconteça. Temos de saber o que levou ao desaparecimento do avião». 

No início desta semana, o departamento de Segurança dos Transportes da Austrália revelou que o último relatório oficial sugere que o voo da Malaysia Airlines tenha caído no Índico depois de ter ficado sem combustível.

A nova fase de buscas pelo aparelho já começou, com a ajuda de uma nova sonda que vai passar a pente fino uma área de 1800 quilômetros, no Índico.


O voo MH370 descolou de Kuala Lumpur na madrugada de 8 de março com 239 pessoas a bordo e tinha previsto chegar a Pequim seis horas mais tarde, mas desapareceu subitamente dos radares cerca de 40 minutos depois de partir.

Fonte: www.tvi24.iol.pt - Imagens: Reprodução

Suspeita de queda de aeronave mobiliza policiais e bombeiros

Comerciante afirma ter visto 'bola de fogo' caindo em canavial de Marília.

Bombeiros também receberam denúncia anônima de incêndio criminoso.

Equipes foram acionadas para averiguar queda 

A suspeita da queda de um avião mobilizou equipes da polícia e do Corpo de Bombeiros em Marília (SP), na noite de domingo (12). Um morador teria visto da casa dele uma bola fogo cair em uma fazenda de cana-de-açúcar, às margens da Rodovia Dona Leonor Mendes de Barros.

Apesar de horas de trabalho, nada foi encontrado, mas as equipes vão retornar ao local nesta segunda-feira (13) para novas buscas. O comerciante Anésio Castro Fogazza acionou a polícia pelo telefone e disse que estava a mais ou menos um quilômetro de distância do local quando teria visto um suposto avião cair na plantação. “Eu vi só a bola de fogo, que caiu e pegou fogo em um lugar só.”

Caminhões de resgate e de combate a incêndio dos bombeiros, além de diversos carros da Polícia Militar e da Ambiental foram para o lugar. Médicos do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) estavam a postos no caso de vítimas precisarem ser resgatadas.

O percurso foi feito de carro e a pé. Segundo os bombeiros, em nenhum momento foi detectado sequer cheiro do combustível que poderia ter vazado da aeronave. O que dava para ver era apenas uma pequena queimada no canavial, segundo os bombeiros. Atitude comum tomada pelos agricultores antes do corte da cana.

"Nós tentamos contato com outras pessoas daqui da região que estavam em casa no momento da suposta queda, ninguém ouviu qualquer barulho de aeronave, ninguém ouviu nenhuma queda. E nós tivemos uma informação anônima de uma pessoa que teria ateado fogo nesse canavial. Falou que não tem nada a ver com queda de aeronave, falou que visualizou alguém colocando fogo", afirmou o tenente do Corpo de Bombeiros Roberto de Almeida.

Por mais de duas horas as equipes vasculharam a área atrás de destroços do avião, mas nada foi encontrado.

Clique AQUI e assista a reportagem.

Fonte: G1 Bauru e Marília - Foto: Reprodução/TV TEM

Acidente com avião da polícia deixa sete mortos no Irã

Aeronave tinha decolado do Teerã e partia para cidade na fronteira com o Paquistão.


Um acidente durante um pouso de emergência deixou sete pessoas mortas no sudeste do Irã, informou neste domingo (12) o chefe da polícia nacional, general Esmail Ahmadi-Moghaddam.

O avião Rockwell 690 Turbo Commander, prefixo 1403, pertence à Polícia do Irã, tinha decolado do Teerã com destino à cidade de Zahedan, na fronteira com o Paquistão.

Os passageiros eram "três membros da tripulação e quatro agentes, entre eles o general Sadeqi, assistente de segurança e inspeção", segundo a agência oficial de notícias iraniana, "Irna". 

O chefe da polícia disse que o avião estava indo para a região, na província de Sistão-Baluchistão, para "inspecionar e vigiar", mas três horas depois de decolar desapareceu do radar e não foi encontrado até o momento. 

Segundo ele, uma equipe técnica foi à região e explicou que "as primeiras inspeções demonstram que o piloto pretendia fazer um pouso de emergência, mas por ser de noite e por ter escolhido um terreno inadequado, o avião sofreu um acidente".

O Irã conta com uma frota aérea obsoleta e leva décadas enfrentando grandes dificuldades para encontrar peças de reposição devido às sanções internacionais, e nos últimos anos teve vários acidentes aéreos. O último foi em 10 de agosto e deixou 40 pessoas mortas.

Fontes: EFE via R7 / ASN

Regras rígidas dificultam operação de aeroportos regionais

Pista Aeroporto de Araçatuba - Foto: Divulgação

No dia 10 de setembro, voos da Azul e da Gol no aeroporto de Fernando de Noronha tiveram que ser cancelados depois de a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) determinar que o aeroporto não estava em condições de operação plena.

Motivo: o carro de bombeiros estava quebrado, e o pó químico, vencido.

Enquanto o governo planeja investir R$ 7,3 bilhões na modernização de 270 aeroportos regionais, uma dezena está prestes a ter a operação suspensa por problema ou falta de itens aparentemente triviais como pneu careca do carro de bombeiros ou protetores auriculares.

Dentre eles, segundo apurou a reportagem, estão: Sinop, Rondonópolis (MT), Tucuruí, Itaituba (PA), Rio Verde (GO), Araguaína (TO) e Vilhena (RO).

O caso de Noronha, resolvido com a entrega de um novo pó químico em um avião da FAB no dia seguinte, ilustra bem os desafios que virão com a nova malha regional: em junho, o aeroporto recebeu da SAC (Secretaria de Aviação Civil) um carro de combate a incêndio de R$ 1,5 milhão que dispensa o uso de pó químico. Só que o carro não podia ser usado pois não havia pessoal treinado.

O aeroporto, gerido pela iniciativa privada, foi alertado com antecedência pela Anac sobre a irregularidade, mas não se adequou no prazo. "O produto não é fácil de encontrar no comércio. E o treinamento da empresa do caminhão estava previsto só para depois de 15 de setembro", disse o gerente-geral do aeroporto, Carlos Gouveia.

A Anac começou a fazer um pente-fino nos aeroportos regionais a partir de 2008. De lá pra cá, 119 foram interditados. Destes, segundo a agência, 20 foram liberados "após cumprimento de todas as não conformidades".

Para atender às regras da Anac, a SAC investiu R$ 68 milhões na compra de 53 caminhões de incêndio para 40 aeroportos. Até o fim do ano, serão mais cem caminhões, no valor de R$ 145 milhões.

As regras para aeroportos da Anac seguem recomendações da Oaci, órgão da ONU para a aviação civil. "Mas país nenhum aplica as recomendações da Oaci em aeroportos regionais, nem os EUA", diz o professor da UFRJ Respício do Espírito Santo Jr. Por essas regras, até mesmo cidades que não dispõem de Corpo de Bombeiros para a população são obrigadas a ter estrutura nos aeroportos.

O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, solicitou à Anac uma proposta de flexibilização das regras. "Não tem cabimento pegar recomendações que são feitas pensando no pico da tecnologia e aplicar para todos, independentemente da realidade econômica e social."

Segundo a Anac, a minuta da proposta de flexibilização das regras já foi enviada para deliberação da SAC.

Fonte: Maria Barbosa (Folha de S.Paulo)

Aeronave faz pouso forçado em Juatuba após decolar de BH

Avião decolou do Aeroporto Carlos Prates e seguia para Divinópolis.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, três pessoas ficaram feridas.


O avião de pequeno porte Cessna 172N, prefixo PR-NAR, da Net Aviation - Escola De Aviação Civil, que saiu do Aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte, fez um pouso forçado em um local conhecido como Lagoa Seca, entre Juatuba e Igarapé, na Região Metropolitana, na tarde desta sexta-feira (10).

De acordo com o Corpo de Bombeiros e com a Polícia Militar, três pessoas que estavam a bordo ficaram feridas. Elas foram socorridas pelos militares e levadas de helicóptero para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, na capital.

Segundo a Infraero, a aeronave pertence a uma escola de aviação. A empresa informou também que o avião decolou de Belo Horizonte com destino a Divinópolis. Ainda não há informações sobre a situação em que o pouso aconteceu.

Clique AQUI para ver mais fotos.

Fontes: G1 MG / ASN - Fotos: Reprodução/TV Globo

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Ebola: testes em aeroportos não detectam infectados sem sintomas

Casos de ebola foram diagnosticados na Espanha e em outros países

A confirmação de casos de ebola na Espanha e nos Estados Unidos e a primeira suspeita de contágio no Brasil aumentaram a expectativa sobre a realização de testes em aeroportos para tentar evitar que o vírus se espalhe.

Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha anunciaram nesta semana que vão começar a testar passageiros que chegam de Serra Leoa, Libéria e Guiné, os três países mais afetados pela epidemia.

Antes, a Grã-Bretanha havia dito que a ação era desnecessária. Mas, na noite de quinta-feira, as autoridades britânicas anunciaram a medida, dizendo que a triagem irá oferecer um nível adicional de proteção para o Reino Unido.

Nos Estados Unidos, a primeira cidade a introduzir os testes nos aeroportos será Nova York; os testes começam neste sábado. Nos outros locais, são esperados para a próxima semana.

No Brasil, onde o primeiro caso suspeito de ebola foi anunciado nesta quinta-feira, em Cascavel, no interior do Paraná, ainda não foram anunciadas medidas de controle nos aeroportos.

Especialistas dizem que os testes não detectam pessoas infectadas que ainda não desenvolveram os principais sintomas, como febre alta. A incubação do vírus dura de 2 a 21 dias - em teoria, um paciente pode ser infectado e só sentir febre 20 dias depois.

Mas até onde esses testes podem ajudar a conter a doença? Veja abaixo perguntas e respostas sobre o tema.

Como são os testes?


Os testes envolvem a medição da temperatura das pessoas para saber se eles têm febre. Este é um dos principais sintomas do ebola, mas também de muitas outras infecções.

Passageiros terão temperatura medida e responderão questionário

As pessoas que passarem pela triagem também podem ter que responder a perguntas para avaliar o seu risco, incluindo:

- Para quais países você já viajou e quais são seus planos daqui para frente?

- Você esteve perto de alguém doente recentemente?

- Você esteve próximo ou cuidou de alguém que teve ebola confirmado?

- Você está com febre ou dor de cabeça?

- Você está vomitando ou está se sentindo mal?

- Você trabalha na área da saúde?

Na Grã-Bretanha, o governo diz que algumas pessoas vão passar por avaliação de uma equipe médica - os detalhes não foram divulgados. Os viajantes também receberão conselhos sobre o que fazer se se sentirem mal depois.

Onde serão realizados os testes?


Funcionário usa máscara de proteção no aeroporto de Los Angeles

Nos EUA, a triagem será feita em aeroportos de Nova York, Nova Jersey, Washington, Chicago e Atlanta.

Em Londres, serão testados passageiros que desembarcarem nos aeroportos de Heathrow e Gatwick, e que cheguem ao país de trem pelo Eurostar, vindo da França.

Quais testes já estão sendo feitos?


A OMS recomenda que as pessoas passem por avaliações ao sair dos países atingidos pelo ebola.

Os viajantes que embarcam nos três países mais afetados - Guiné, Serra Leoa e Libéria - têm suas temperaturas medidas e precisam responder a uma série de perguntas para avaliar o risco de estarem infectados.

Passageiros com suspeita de estarem contaminados não são autorizados a embarcar.

Existe um exame de sangue rápido para diagnosticar o vírus?


Exames de sangue podem ajudar a identificar o vírus, mas eles são analisados em laboratórios e o resultado pode levar horas.

Atualmente, os aeroportos não têm capacidade para fazer esses testes.

Além disso, como o vírus tem um período de incubação de dois a 21 dias, os testes podem não detectar o vírus em pessoas que só apresentarem os sintomas depois.

A triagem nos aeroportos de chegada vai funcionar?


Para especialistas, testes são mais efetivos no país de saída

Alguns especialistas em saúde afirmam que, se os viajantes passaram por testes nos aeroportos de saída - nos países com casos de ebola - e não foi detectado nenhum sintoma, o teste no aeroporto de chegada dificilmente detectará um caso suspeito.

Eles dizem que é extremamente improvável que muitas pessoas desenvolvam os sintomas durante o voo, o que significa que a triagem adicional na chegada dificilmente pegaria muitos casos.

Mas as autoridades veem os testes como "cuidados adicionais".

É possível pegar ebola de outro passageiro no avião?


O ebola pode ser transmitido apenas pelo contato com fluidos corporais de alguém com a doença. 

Durante esta epidemia não houve nenhuma evidência que sugerisse que alguém tenha pego o vírus em um avião.

Mesmo se alguém desenvolver sintomas no voo, para que outros passageiros peguem a doença eles teriam que estar em contato com fluidos corporais do passageiro com ebola.

Vômito, sangue e fezes contém as partículas do vírus mais contagiosas. Assim, os riscos continuam a ser extremamente baixos, a menos que você esteja tratando de alguém que está doente no avião.

Os testes teriam detectado os casos dos EUA ou da Europa até agora?

Caso de Thomas Eric Duncan não teria sido detectado por testes

Mesmo se os testes já estivessem em vigor nos EUA, Thomas Eric Duncan, o primeiro homem a ser diagnosticado com ebola no país no surto atual, não teria sido identificado.

Ele só apresentou sintomas uma semana depois de voltar aos EUA.

O primeiro caso diagnosticado na Europa nesta epidemia, da enfermeira espanhola Teresa Romero, também não teria sido identificado pela triagem no aeroporto, porque a profissional de saúde já estava no país quando pegou a doença.

Ela integrava a equipe que tratou, na Espanha, de um padre que contraiu ebola em Serra Leoa e foi transferido para Madri.

Fonte: Smitha Mundasad (BBC News) - Fotos: AFP / Getty / BBC

Editoria de Arte/Folhapress

S-97 Raider — Primeiro helicóptero fora da categoria “alvo”


Helicópteros são equipamentos muito úteis, voando pelo revolucionário princípio de que são tão feios que o chão os repele, mas como os russos descobriram no Afeganistão e os ucranianos na Ucrânia, a capacidade de sobrevivência deles em ambiente hostil é muito ruim. Nem por causa de caças — a maioria dos pilotos acha que um helicóptero não vale um míssil — mas por fogo de terra.


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Helicóptero do exército iraquiano cai ao norte de Bagdá



Um helicóptero Bell 407 do exército iraquiano caiu perto de Baiji, 200 km ao norte de Bagdá, e a tripulação morreu, informaram fontes militares.

Até o momento não se sabe a causa do acidente, mas os habitantes de Seiniye, a cidade onde o aparelho caiu, afirmam que foi derrubado pelos combatentes jihadistas.

As forças armadas iraquianas lutam contra o grupo Estado Islâmico nos arredores da refinaria de Baiji desde junho, quando os jihadistas lançaram uma ofensiva no Iraque.

Posteriormente, se apoderaram de extensos territórios ante a incapacidade do exército local de frear seu avanço. 

 Helicóptero similar ao acidentado no Iraque

Fonte: France Presse via em.com.br - Fotos via aviafora.com

Uma das vítimas do avião que caiu na Ucrânia usava máscara de oxigênio

Informação foi dada por ministro holandês.

Máscara foi examinada em busca de DNA, mas não houve resultados.

Urso de pelúcia é colocado junto a destroços do avião MH17 derrubado 
na região de Donetsk, na Ucrânia - Foto: Marko Djurica/Reuters

O corpo de um dos passageiros do voo MH17 que caiu na Ucrânia, em julho, foi encontrado usando uma máscara de oxigênio, afirmou o ministro das Relações Exteriores holandês, Frans Timmermans, provocando comoção entre os familiares das vítimas.

O ministro assegurou, em um programa de TV transmitido na quarta-feira (8) à noite, que o passageiro teve tempo de colocar a máscara e que, por isso, as centenas de vítimas do voo talvez tenham se dado conta de que o avião estava caindo.

Em uma carta dirigida nesta quinta-feira (9) aos familiares das vítimas, horrorizadas pelas declarações do ministro, a promotoria confirmou que uma máscara de oxigênio estava mesmo pendura no pescoço de um passageiro australiano.

A máscara foi examinada pelos investigadores, em busca de possíveis restos de DNA, mas os exames não deram resultados.

"Não se sabe como e por que a máscara estava no pescoço do passageiros. Nenhum outro passageiro usava máscara", afirmou uma fonte ligada à investigação.

A informação não foi publicada antes porque a investigação sobre a máscara e seu significado continua sendo realizada e, segundo a promotoria, ainda não se pode chegar a qualquer conclusão. 

Timmermans, futuro comissário europeu, lamentou em um comunicado que as famílias tenham se inteirado desse detalhe através dos noticiários.


O voo MH17 da Malaysia Airlines caiu em 17 de julho no leste da Ucrânia, uma região onde os combates entre as forças leais ao governo ucraniano e os separatistas pró-russos estavam em andamento. Kiev e os rebeldes se acusam mutuamente de ter derrubado o avião.

Segundo o primeiro relatório da agência holandesa de segurança, encarregada da investigação, o avião explodiu em voo depois de ter sido alcançado por inúmeros projéteis a grande velocidade. 

Fonte: France Presse via G1

Sobrevivente de três acidentes aéreos, piloto é resgatado após três dias em floresta

O piloto também garantiu que conseguiu passar os três dias até ser resgatado sem se alimentar, apenas bebendo água de um lago.



O piloto Jonas Guilherme foi resgatado nesta quarta-feira (8) depois de ficar três dias perdido em uma floresta no Acre. Ele precisou fazer um pouso forçado no último domingo (5) no interior do estado e revelou que essa foi a terceira vez que ele foi vítima de um acidente aéreo.

"Em 81 caí com um Bonanza, em 91 com outro avião. De vez em quando a gente passa por uma dessas, mas estou vivo", disse Guilherme ao G1 Acre. O piloto também garantiu que conseguiu passar os três dias até ser resgatado sem se alimentar, apenas bebendo água de um lago perto de onde aconteceu a queda.

Guilherme pilotava uma aeronave modelo Cessna 182, quando o veículo sofreu uma pane no motor. Ele alega que o tempo estava fechado e havia uma forte neblina no local quando ele precisou fazer o pouso forçado, entre as cidades de Manoel Urbano e Sena Madureira.

O piloto sofreu um ferimento na perna e por isso evitou andar pela floresta. Ele esperou pelo resgate ao longo dos três dias no mesmo local onde aconteceu o acidente e foi encontrado nesta quarta-feira por uma equipe da Polícia Militar. Ainda de acordo com o G1 Acre, Guilherme foi levado de helicóptero para um hospital na cidade de Sena Madureira, onde passou por exames.

Entenda o caso


O piloto saiu no domingo de Manuel Urbano e a princípio faria uma escala em Sena Madureira, numa pista particular. Depois decolaria para Rio Branco com o objetivo de fazer uma manutenção no avião. Ele teria caído dez minutos após a decolagem.

Jonas Lima, considerado piloto experiente, já era dado como morto até pelas equipes de busca.

“Recebemos essa informação há meia hora. O piloto está vivo perto do lago na região do Iaco”, disse o capitão Araújo, do 8º Batalhão da PM.




Fontes: correio24horas.com.br / ac24horas - Fotos: Divulgação/Polícia Militar

Leia também: Piloto conta como sobreviveu a três acidentes aéreos no Acre.

Limpadores de aviões em aeroporto de Nova York entram em greve com medo de ebola

Eles pedem "equipamento necessário para proteção de doenças perigosas e potencialmente mortais".


Mais de 200 trabalhadores responsáveis pela limpeza de cabines de aviões do aeroporto de LaGuardia realizaram nesta quinta-feira (09/10) uma paralisação para denunciar a "falta de proteção diante de uma possível exposição ao ebola e outras doenças infecciosas".

Após horas de protestos, a Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey informou em comunicado que aceitava "analisar as preocupações mostradas pelo pessoal de limpeza da Air Serv" e demonstraram "alegria por voltarem ao trabalho", o que está previsto para acontecer às 22h (locais, 23h em Brasília). O aeroporto de LaGuardia, que só opera voos nacionais, não está entre os cinco aeroportos americanos que reforçaram as medidas de segurança para evitar o contágio do ebola.

Os trabalhadores da Air Serv, empresa terceirizada pela companhia aérea Delta para a limpeza de suas aeronaves, convocaram na noite da última quarta (08/10) a paralisação de 24 horas para reivindicar "o equipamento necessário para proteção de doenças perigosas e potencialmente mortais", informou o sindicato 32BJ em comunicado.

Uma das funcionárias, Marisa Collado, explicou à Agência Efe: "Minha maior preocupação é nossa saúde como trabalhadores. Estamos em contato com muitas doenças contagiosas e, especialmente preocupados agora com o ebola. Não recebemos formação e não temos ferramentas para nos proteger".

Os protestos começaram ontem no terminal D no de fim de um turno, e hoje às 5h30 (locais) 40 trabalhadores começaram a se manifestar nas imediações do aeroporto. Como exemplo, afirmaram que mês passado um dos trabalhadores da Air Serv foi hospitalizado após se perfurar com uma seringa quando limpava o bolsão de um assento de uma aeronave.

Ao meio-dia houve uma entrevista coletiva com a presença do senador José Peralta, do membro do conselho de Nova York Antônio Reynoso e do presidente do 32BJ, Hector Figueroa. "Cada vez que entramos em um avião, confiamos nossa saúde e nossa segurança aos limpadores de avião", disse Peralta sobre a associação, que já tinha declarado greve há duas semanas reivindicando reajustes salariais.

Os trabalhadores também denunciaram o pouco tempo dado para limpar as aeronaves, que algumas vezes chega a ser de cinco minutos, quando consideram que uma limpeza completa deveria levar 45 minutos.

O sindicato lembrou que o Comitê para a Saúde e a Segurança de Nova York denunciou em um relatório as violações que acontecem diariamente tanto no LaGuardia como no aeroporto JFK, o maior de Nova York.

"Esse é só o princípio dos problemas de saúde e segurança que os trabalhadores da Air Serv enfrentam", afirmou o comunicado, em que também denunciaram não receber a formação necessária para realizar o trabalho.

Nesta quinta o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, pediu aos cidadãos que não hesitem a ir ao hospital se tiverem sintomas de ebola. Ele afirmou que qualquer morador que for a um hospital será atendido "independentemente de sua capacidade de pagamento e sem perguntas intrometidas".

Fonte: EFE via Época Negócios - Foto: Reuters

Vídeo: O pôr do sol em 24 locais fotografado em 24 horas


Simon Roberts conseguiu, em apenas 24 horas, fotografar o pôr do sol em 24 locais diferentes. Atravessando vários fusos horários, o fotógrafo britânico testou a precisão de um relógio, capturando sempre a estrela entre as 18h30 e as 19h00.

Uma marca de relógios lançou um desafio a um fotógrafo britânico: seria Simon Roberts capaz de, em apenas 24 horas, fotografar o sol a pôr-se em 24 locais com diferentes fusos horários?

Sim, foi. O projeto chama-se ‘Chasing Horizons’ (‘caçando os horizontes’, numa tradução livre) e resulta de um dia inteiro a sobrevoar o círculo ártico.

Um dia inteiro não é a expressão correta: de forma a testar o relógio Eco-Drive Satellite Wave F100, da Citizen, o avião esteve sempre entre as 18h30 e as 19h00 locais, distribuídos por sete fusos horários.

A campanha publicitária foi criada pela agência Wieden + Kennedy, de Tóquio (Japão), e pretendia demonstrar como o Eco-Drive Satelite Wave F100 demora apenas três segundos a ajeitar a hora para o fuso horário onde se encontra.

Fonte: João Miguel Ribeiro (ptjornal.com)

Nasa pretende levar o seu nome para Marte

Agência espacial norte-americana lançou nesta semana um "programa de milhagens" espacial que levará nomes para passear fora da Terra.

"Bilhete espacial" é fornecido após rápido cadastro no site da Nasa
Foto: Reprodução/mars.nasa.gov

Há quem tenha a honra de ter seu nome incrustado no cimento de calçadas da fama. Outros tiveram as suas alcunhas marcadas em placas, estátuas e monumentos ao redor do planeta. Nenhuma regalia terrestre, entretanto, se iguala ao que a Nasa (agência espacial norte-americana) poderá fazer com o seu nome: levá-lo a Marte.

Clique AQUI para fazer o cadastro.

É isso mesmo. Após um rápido cadastro no site da Nasa, seu nome será levado para passear além da atmosfera da Terra em missões da agência. O cadastro é gratuito e acaba com uma espécie de "bilhete espacial" preenchido com o seu nome (como na foto acima). Os nomes participarão de uma "missão exploratória" que decola já no dia 4 de dezembro — o voo de teste da espaçonave Orion. O bilhete gerado pelo cadastro contém todas as informações referentes à decolagem da Orion.

A partir daí, os nomes passarão a participar de outras missões, acumulando milhas em um sistema parecido com o das viagens de avião.


 — Quando nós colocarmos o pé no planeta vermelho, nós estaremos o explorando por toda a humanidade. Levar estes nomes até lá vai permitir que as pessoas façam parte da nossa jornada — afirma um comunicado no site da Nasa.

As inscrições para a primeira missão da Orion serão aceitas até o dia 31 deste mês, no site da Nasa. 

Fonte: Zero Hora